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UIVADOR

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DIFICULDADE DE INTERPRETAÇÃO

Características

Instintivos
Duais (razão e fome)
Territoriais
Desconfiados
Leais à matilha
Respeito ao Alfa 
Hierarquia baseada em força e controle

Longevidade

Até 100 anos

Altura

190 a 200

Aparência

Olhos brilhantes
Dentes caninos alongados e afiados
Garras longas e curvas
Cascos no lugar dos pés (mesmo em forma humanoide)
Traços animalescos persistentes (orelhas ou chifres e pelos corporais)

CONSTRUÇÃO DE PERSONAGEM

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Neutro ou Neutro Bom

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INTERPRETAÇÃO

 Um Uivador opera em dois estados claros de interpretação, alternando entre controle e instinto. No estado de controle, mantém postura rígida, movimentos contidos e atenção constante ao ambiente. Evita gestos bruscos, mede a própria força e fala apenas o necessário. Prioriza observação, posicionamento e leitura de ameaças, agindo de forma territorial, porém disciplinada. Esse é o estado padrão em áreas urbanas, diante de desconhecidos ou quando a fome está sob controle.

 No estado instintivo, o comportamento se torna mais direto e predatório. A proximidade física aumenta, o olhar se fixa e o espaço pessoal alheio passa a ser invadido de forma calculada. O Uivador age com assertividade, impondo presença mais pelo corpo e pelo tom do que por palavras. Esse estado não implica perda total de controle, mas redução consciente de limites sociais, usado para intimidação, proteção ou domínio territorial.

 No RP, a alternância entre esses estados deve responder a gatilhos claros: fome noturna elevada, ameaça direta, desafio territorial, presença de uma Uivadora dominante, influência lunar intensa ou situações de caça. Fora desses gatilhos, o Uivador tende a permanecer no estado de controle, evitando exposição desnecessária.

 A fome noturna funciona como um modificador constante de comportamento. A cada noite sem saciedade, o autocontrole enfraquece, aumentando irritabilidade, impulsividade e dificuldade em manter interações sociais longas. Ignorar a fome por períodos prolongados justifica atitudes mais agressivas, decisões precipitadas e falhas de julgamento, especialmente em noites de lua cheia ou eclipse.

 Socialmente, Uivadores respondem de forma hierárquica e instintiva. Respeito gera cooperação e contenção. Ameaça, humilhação ou desafio ativa respostas defensivas ou ofensivas imediatas. A presença de Uivadoras fêmeas impõe um freio comportamental automático, reduzindo confrontos diretos e exigindo postura mais controlada, mesmo em Uivadores dominantes.

 Durante eclipses, todos os estados são sobrepostos pelo instinto. O controle se torna frágil, decisões passam a ser guiadas pela fome e pela territorialidade, e interações sociais ganham risco real. Esses momentos devem ser usados para conflitos internos, quebra de alianças, desafios de autoridade e consequências narrativas duradouras.

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CONHECENDO A RAÇA

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 Vivem entre dois mundos, o humano e o selvagem, e entre dois ciclos opostos: o do dia e o da noite. Durante o dia, parte da maldição se manifesta na capacidade de assumirem a forma de cabras, criaturas ágeis e resistentes, usadas tanto para disfarce quanto para sobrevivência. À noite, sob a influência da Lua, a transformação em lobos, revelando sua verdadeira natureza de caçadores. Embora metamorfoses semelhantes possam ser alcançadas por meio de rituais dos Nambores, nos Uivadores essa alternância é nata, não aprendida.

 Quando reunidos em matilhas, seguem um Alfa Lunar, que representa a vontade coletiva e atua como âncora emocional, ajudando a conter os impulsos mais violentos e a manter o controle das transformações. Já os solitários, conhecidos como Eclipsos, vagam por florestas e montanhas, mudando constantemente de território para evitar tanto a perseguição quanto o rastro de medo que deixam para trás.

 

 A Lua rege seus poderes e suas quedas. Por meio da Metamorfose Lunar, podem assumir formas lupinas completas ou híbridas, variando conforme as fases lunares. Durante eclipses, porém, ocorre a Sede de Eclipse: a transformação torna-se involuntária e a consciência é engolida pelo instinto, restando apenas a fome, a fúria e o impulso de caçar. Como caçadores natos, possuem faro extremamente aguçado, capazes de rastrear presenças, emoções e acontecimentos recentes.

 Com o cair da noite, todos os Uivadores são tomados por uma fome violenta e quase insuportável, que vai além da necessidade de alimento. Trata-se de um chamado instintivo para caçar, rasgar e consumir, um impulso que cresce conforme a Lua se eleva no céu.

 

 Temidos e rejeitados nas vilas e cidades, os Uivadores sofrem forte preconceito, vistos como instáveis e perigosos. Esse medo coletivo alimentou inúmeras lendas sobre sua origem. Alguns acreditam que sejam filhos do Chupa-cabra, herdeiros de uma criatura profana que se alimenta do sangue e do pavor. Outros defendem que descendem da Cabra Cabriola, entidade antiga ligada a pactos e à ruptura da ordem natural. Há ainda quem os veja como uma linhagem perdida de lobisomens, mais antiga e mais deformada. A verdade, porém, permanece desconhecida, soterrada sob mitos contraditórios e relatos fragmentados.

 

 Apesar da fúria que os assombra, os Uivadores mantêm um profundo respeito pela natureza e pela noite. Selvagens, intensos, leais e atormentados, eles não são apenas monstros das histórias sussurradas ao redor da fogueira, mas seres condenados a existir entre a luz e a sombra, carregando no corpo, e nos cascos, a marca eterna de uma maldição sem nome.

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 Durante o Vício da Espíria, os Uivadores entram em um estado de inversão comportamental extrema, no qual tudo aquilo que normalmente sustenta seu controle se rompe ou se distorce. Esse vício manifesta-se com maior intensidade durante eclipses, quando a influência lunar e espiritual entra em conflito direto com o instinto da raça. O resultado não é apenas perda de controle, mas desregulação: o Uivador deixa de agir como espera de si mesmo.

 Uivadores normalmente disciplinados, silenciosos e territoriais tornam-se erráticos, impulsivos e emocionalmente instáveis. A vigilância calculada dá lugar a reações exageradas; o predador estratégico se torna inquieto, nervoso, por vezes até verbal demais. Já aqueles que costumam agir de forma agressiva ou dominante podem cair em estados opostos: apatia, confusão, submissão excessiva ou hesitação diante de situações que antes enfrentariam sem pensar. O instinto não some, ele se embaralha.

 A fome, que à noite costuma ser direcionada à caça e à saciedade, durante o Vício da Espíria perde foco. O Uivador sente um vazio constante, difícil de preencher, o que gera frustração, agressividade sem alvo claro ou comportamentos autodestrutivos. Alguns caçam compulsivamente sem sentir alívio; outros evitam a caça, entrando em conflito interno intenso, como se o corpo exigisse algo que a mente rejeita.

 Socialmente, o Vício da Espíria é especialmente perigoso. A hierarquia perde clareza, a submissão instintiva às Uivadoras pode falhar ou se tornar distorcida, e o respeito ao Alfa enfraquece. Discussões, desafios fora de contexto e rupturas de vínculo tornam-se mais comuns. Por isso, muitas matilhas se isolam, temendo que decisões tomadas nesse estado causem danos irreversíveis.

 No RP, o Vício da Espíria deve ser interpretado como um período de contradição interna, onde o Uivador age contra seus próprios padrões: o controlado perde o freio, o feroz hesita, o leal questiona. Não é loucura absoluta, mas um estado de tensão constante, ideal para conflitos psicológicos, erros graves, quebra de alianças e consequências que permanecem mesmo após o eclipse passar.

VÍCIOS DA ESPÍRIA

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 Poucos dormem de maneira plena; mesmo quando acreditam estar seguros, permanecem em um estado de alerta constante, despertando facilmente ao menor som ou alteração no cheiro do ambiente. Seus cascos, não servem apenas como traço físico: deixam rastros inconfundíveis no solo, razão pela qual muitos aprenderam a modificar o próprio andar ao atravessar vilas e cidades, tentando mascarar o som e a forma de suas pegadas.

 

 Curiosamente, evitam mentir de forma direta; preferem o silêncio ou respostas incompletas, acreditando que a mentira enfraquece o instinto e desorganiza a mente. A fome noturna, sempre presente, leva alguns a desenvolverem rituais pessoais de contenção, como vigílias solitárias ou jejuns controlados, numa tentativa de manter o domínio sobre si mesmos.

 

 A forma caprina assumida durante o dia é vista por muitos como uma espécie de humilhação sagrada, um lembrete constante de que não são predadores absolutos.

 

 O uivo, por sua vez, não é apenas comunicação: funciona como uma válvula de escape, aliviando a pressão da fome e do instinto que se acumulam no corpo. Costumam uivar com muita frequência, na forma humana e lupina, o que deu origem ao seu nome.

CURIOSIDADES

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HABILIDADES ESPECIAIS

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Visão Noturna

 Os Uivadores possuem uma visão noturna apurada, moldada pela caça, pela vigilância constante e pela influência da Lua. Seus olhos se adaptam rapidamente à baixa luminosidade, permitindo distinguir movimentos, silhuetas e variações de terreno mesmo em completa penumbra. 

Feast

 Ao se alimentar da carne fresca de uma criatura recentemente abatida, o Uivador é tomado por um impulso vital imediato, capaz de restaurar forças, acelerar a cicatrização de ferimentos e estabilizar temporariamente a fome noturna. Esse ato está diretamente ligado ao instinto de caça e à necessidade de saciedade, sendo mais eficaz quando realizado logo após a morte da presa.

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Instinto de Caça

 Os Uivadores possuem um instinto de caça extremamente desenvolvido, que vai muito além do simples uso do faro. São capazes de interpretar pegadas, rastros e sinais ambientais quase intuitiva, reconhecendo padrões de deslocamento, peso, velocidade e até o estado emocional da presa no momento em que passou pelo local.

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Transformações

 Sob a luz do sol, muitos são capazes de assumir a forma caprina. Já com o cair da noite, a influência lunar desperta a forma lupin. Essas transformações são naturais voluntárias em certos períodos, variando conforme a fase da Lua, e representam o conflito eterno do Uivador entre disfarce e fúria, contenção e liberdade.

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PONTOS FORTES

 

Faro e visão noturna avançados
Conseguem se orientar e agir com segurança na escuridão, rastreando presas e inimigos mesmo em ambientes onde a maioria estaria praticamente cega.

Metamorfose dual natural
A capacidade de assumir forma caprina durante o dia e lupina à noite, não exigindo rituais ou aprendizado, garantindo versatilidade em diferentes situações.

Regeneração por alimentação
Ao consumir carne fresca de uma criatura recém-morta, recuperam vitalidade e aceleram a cicatrização de ferimentos, permitindo rápida retomada de combate ou fuga.

Lealdade intensa
Uma vez estabelecido um vínculo, o Uivador tende a protegê-lo com ferocidade, colocando a matilha ou aliados acima de interesses individuais.

Instinto de caça aguçado
Os Uivadores possuem uma capacidade natural de interpretar o ambiente, lendo pegadas, rastros, cheiros e alterações mínimas no terreno como se fossem um mapa vivo, tornando a fuga ou ocultação extremamente difíceis.

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PONTOS NEGATIVOS

 

Fome noturna constante

Todas as noites, o instinto exige caça e saciedade, corroendo o autocontrole e dificultando interações sociais prolongadas ou delicadas.

Perda de controle em eclipses

Durante eclipses, a transformação pode ocorrer de forma involuntária, com a consciência sendo dominada pelo instinto e pela fúria.


Preconceito social severo

Em vilas e cidades, são vistos como instáveis e perigosos, sofrendo perseguição, hostilidade e exclusão.


Dificuldade de vida urbana

Os cascos, o comportamento instintivo e os sentidos aguçados tornam a permanência em ambientes urbanos desgastante e arriscada.


Conflito interno constante

A luta entre razão e instinto é permanente, exigindo esforço contínuo para não se perder na própria fúria.


Risco de desafios internos

O Protocolo das Garras permite constantes disputas por liderança, mantendo a matilha sob tensão contínua.

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ATTACHS E CRIAÇÃO NO TOT

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ASPECTOS E CULTURA

 

Centralidade da Uivadora fêmea

As Uivadoras ocupam um papel social de eixo e estabilidade. Mesmo quando não são Alfas, sua presença influencia decisões, acalma conflitos e regula o comportamento da matilha. Existe uma submissão instintiva a elas, expressa em gestos simples: reduzir o tom de voz ou recuar fisicamente. Desrespeitar uma fêmea sem causa justa é visto como sinal de descontrole e vergonha social.

 

Convivência baseada em proximidade controlada

Uivadores não são excessivamente táteis nem expansivos. A distância corporal comunica respeito ou ameaça, e invadi-la sem permissão pode ser interpretado como desafio. A aproximação gradual, lado a lado, é sinal de confiança. Sentar-se de costas para outro Uivador indica entrega e aceitação.

Troca de favores 

Os Uivadores, acordos raramente são selados com símbolos ou objetos, mas com palavra dada. Promessas feitas em voz baixa, muitas vezes acompanhadas de um gesto simples ou contato visual direto, possuem grande peso social e espiritual.

 

Relacionamentos intensos e territoriais

Vínculos afetivos, quando formados, são profundos e duradouros. Ciúme e proteção são comuns, mas espera-se que sejam controlados. Rompimentos são raros e deixam marcas sociais claras dentro da matilha.

 

Postura diante de estrangeiros

Com não-Uivadores, mantêm comportamento reservado e avaliativo. A confiança é construída lentamente, geralmente mediada por uma Uivadora. Uma fêmea que aceita alguém tende a reduzir a hostilidade dos demais.

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