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PENUMBRO

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DIFICULDADE DE INTERPRETAÇÃO

Características

Melancólicos

Solidários

Introspectivos

Protetores

Resilientes

Longevidade

Até exatos 100 anos

Altura

160 a 180

Aparência

Olhos negros e profundos

Pele pálida

Rastro de fuligem

Voz melancólica (as vezes com eco)

Cabelos esbranquiçados ou pretos

CONSTRUÇÃO DE PERSONAGEM

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Neutro e Bom​

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INTERPRETAÇÃO

 Assumir a calma melancólica de alguém que morreu injustamente, mas ainda escolhe ser gentil. Gestos suaves, voz baixa, olhar distante e uma presença quase silenciosa definem o jeito deles de existir. Eles observam mais do que falam, ajudam quando sentem dor alheia e passam noites acordados.

 

 No RP, um Penumbro pode buscar pistas sobre quem foi, proteger alguém que o relembre de sua antiga vida. Socialmente, responda com empatia, mesmo diante de medo ou preconceito. E nos eclipses, explore o contraste: a serenidade que vira instabilidade, a tristeza que se torna inquietação, abrindo espaço para conflitos internos e momentos dramáticos.

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CONHECENDO A RAÇA

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 Não existe criatura que carregue um silêncio tão pesado quanto os Penumbros. Embora caminhem pelas terras de Tarvallon como lembranças de humanos vivos, não ocupam nenhum lugar que possa realmente chamá-los de seus. São como sombras que retornaram pela dor, movendo-se como um sussurro entre o mundo dos vivos e aquilo que ficou para trás. Sua presença é leve, quase etérea, mas impossível de ignorar: deixam rastros de fuligem, carregam marcas da morte que sofreram e falam com vozes embebidas em tristeza. A carne que um dia os definiu desapareceu, restando apenas um eco pálido de humanidade, olhos negros como o vazio e pele fria e translúcida, como se a luz tivesse desistido deles.

 Sete dias após uma morte injusta, um Penumbro se ergue novamente, guiado pela promessa silenciosa de justiça e pelo fardo da dor que não teve fim. Não são vivos, tampouco mortos; são o intervalo, a pausa entre dois mundos. Vivem por cem anos antes de se dispersarem no vento como faíscas azuis, um brilho breve que anuncia sua despedida. Nesse tempo emprestado, dedicam-se ao cuidado, ajudam desconhecidos, protegem viajantes, amam profundamente os animais e carregam consigo pequenos amuletos ou velas que acendem em honra às almas que nunca retornaram. Sua vida é uma vigília constante, pois não dormem: passam noites inteiras observando as estrelas, acreditando que cada uma delas representa alguém que finalmente encontrou descanso.

 Apesar de toda essa ternura silenciosa, são vistos com receio por quase todas as raças. Sua aparência quase espectral, suas vozes suaves demais, seus passos que parecem deslizar... tudo neles lembra morte, luto e má sorte. Muitos os enxergam como um mal agouro, evitam cruzar seus caminhos e preferem não saber que perambulam entre vilas e florestas à noite. Mas os Penumbros não se ofendem; aprenderam cedo que o preconceito vem do desconhecido. Assim, seguem melancólicos, introspectivos e profundamente solidários, sempre à margem, sempre observando, sempre acendendo uma chama que jamais apagam com o sopro, pois acreditam que o fogo é o portal entre o que foi e o que ainda resta.

E quando chega o último dia, eles simplesmente desaparecem: um estalar suave de energia, uma chuva de pequenas luzes azuis e, então, o vazio. Dizem que, se alguém chorar por um Penumbro nesse instante final, uma nova estrela se acende no céu. Talvez seja por isso que eles passam suas noites olhando para cima... não buscando respostas, mas procurando aqueles que, enfim, encontraram paz.

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 Durante os eclipses, os Penumbros sofrem um dos efeitos mais intensos do vício da Espíria: sua natureza calma, compassiva e silenciosa se inverte. Tornam-se inquietos, emocionalmente instáveis e hipersensíveis, reagindo de forma defensiva a qualquer estímulo. A fuligem que emanam aumenta, suas vozes murmuram memórias desconexas e o fogo, normalmente sagrado para eles, passa a causar medo e instabilidade espiritual. Mais fantasmagóricos e imprevisíveis, aparecem e desaparecem com lapsos bruscos, como se sua ligação com o umbral estivesse desregulada. Após o eclipse, retornam ao normal, mas sempre exaustos e profundamente abalados.

VÍCIOS DA ESPÍRIA

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 Os Penumbros deixam rastros de fuligem por onde passam. Suas vozes são tão suaves que às vezes parecem vindas de longe ou ecos, e animais costumam confiar neles instintivamente, como se reconhecessem uma alma ferida. Não dormem nunca: passam todas as noites acendendo velas, observando estrelas e fazendo pequenos rituais silenciosos. Lembram do passado apenas em fragmentos, suas memórias vêm como flashes: cheiros, vozes, pedaços de frases, a sensação de ter amado alguém, o eco de um lugar familiar. Às vezes um objeto, um nome ou até uma música desperta uma lembrança mais forte, mas nunca totalmente nítida

CURIOSIDADES

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HABILIDADES ESPECIAIS

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Visão Noturna

Os Penumbros enxergam com nitidez mesmo na ausência total de luz. Seus olhos negros captam nuances de sombra como se fossem tons distintos, permitindo que identifiquem formas, movimentos e detalhes que outros jamais perceberiam. Para eles, a noite não é um obstáculo, é um território natural.

Translucidez

Durante a noite ou em locais de baixa luz, seus corpos podem tornar-se translúcidos, como se a carne estivesse desfazendo-se em brumas. Isso permite que passem despercebidos em ambientes escuros, confundindo predadores e inimigos. Embora não cheguem a ficar invisíveis, seus contornos se misturam às sombras, reduzindo a chance de serem facilmente detectados.

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PONTOS FORTES

 

Empatia profunda

Sentem a dor alheia como se fosse sua, tornando-se excelentes cuidadores, conselheiros e protetores silenciosos.

Resistência emocional

O trauma da morte injusta os tornou mais estáveis diante do sofrimento; raramente entram em pânico e lidam bem com situações extremas.

Presença noturna

Durante a noite podem permanecer em estado de translucidez, podendo se camuflar à luz da lua e ficar quase invisível.

Conexão com animais

Animais confiam neles instintivamente. Penumbros conseguem estabelecer laços fortes rapidamente.

Vigília eterna

Como não dormem, podem vigiar acampamentos, viajar longas distâncias sem pausa e dedicar longas horas a tarefas delicadas.

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PONTOS NEGATIVOS

 

Aparência amedrontadora

Sua presença espectral provoca medo e preconceito, dificultando relações sociais e comerciais.

 

Voz fraca e corpo frágil

Sua carne é apenas um eco do que foi, têm menos força física, não resistem bem a impactos e sua voz às vezes falha quando mais precisam ser ouvidos.

 

Melancolia constante

Tendem a carregar tristeza profunda, que pode influenciar suas decisões, tornando-os hesitantes ou excessivamente protetores.

Translucidez instigante

À noite (18h as 6h), podem se tornar translúcidos. Isso desperta desconfiança, medo e insegurança nas pessoas ao redor, tornando interações noturnas ainda mais difíceis.

 

Vida finita e contada

Vivem exatamente cem anos após o retorno. Muitos evitam vínculos profundos para não causar dor quando desaparecerem.

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ATTACHS E CRIAÇÃO NO TOT

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ASPECTOS E CULTURA

 

Apego a velas

Amam velas e costumam presentear os outros com elas como demonstração de afeto ou respeito.

 

Reação à morte

Cemitérios e locais de morte os deixam quase imóveis, angustiados e emocionalmente instáveis.

 

Ritual de luto

Quando alguém próximo morre, acendem uma vela e permanecem em meditação, desejando uma boa passagem.

 

Origem humana

Foram humanos no passado; muitos eram selvagens, namborés, ciganos ou piratas.

 

Reprodução

Não se reproduzem.

 

Alimentação

Podem comer de tudo, mas não sentem gosto; por isso são péssimos cozinheiros.

 

Sensações físicas

Mesmo semi-mortos, sentem frio, calor, dor e outros estímulos.

 

Morte definitiva

Podem ser “mortos” novamente, acelerando sua desintegração; ao desaparecerem, não vão para o Umbral, apenas deixam de existir.

 

Problema com reflexos

têm grande dificuldade com vidros, espelhos e superfícies refletivas, que causam tontura, desorientação e quase paralisia.

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