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THANARI

  Os Thanari são uma raça peculiar e fascinante, fruto de experimentos conduzidos por Aqueronte, o fundador de Necrópole, vivo inclusive até os dias atuais. Buscando expandir os limites entre a vida e a morte, Aqueronte criou os Thanari a partir da união de corpos humanos mortos e uma larva simbiótica modificada, desenvolvida em seus estudos sobre necromancia. Essa larva, conhecida como Simbionte Yakalamis, não apenas habita os Thanari, mas é parte essencial de sua existência. Ela se aloja no interior do corpo do anfitrião desde o nascimento, fundindo-se com ele e criando uma simbiose inseparável. Uma grande mistura de conhecimentos alquímicos, umbramancia e estudos secretos de Aqueronte, dando origem hoje a uma das raças mais distintas de Tarvallon.

 

  A larva possui uma necessidade constante de se alimentar de carne fresca, e essa fome se reflete diretamente nos Thanari. Para manterem sua saúde e energia, precisam satisfazer a demanda de sua simbionte, o que se tornou um aspecto natural de sua cultura e cotidiano. Essa peculiaridade, embora inusitada para outras raças, é encarada com normalidade entre os Thanari, que criaram práticas culinárias e sociais ao redor dessa necessidade. São conhecidos por suas habilidades gastronômicas, transformando ingredientes simples, incluindo carne crua, em pratos verdadeiramente refinados, embora algumas pessoas tenham preconceito das mãos talentosas dos Thanaris, são de longe a raça com mais aptidão gastronômica.

 

  Apesar de sua aparência muitas vezes cadavérica e da larva que habita seus corpos, os Thanari são surpreendentemente gentis e intelectuais. São fascinados pelo céu e pelas estrelas, vendo nos astros uma conexão com algo maior. Não têm capacidade de sonhar, o que muitos acreditam ser uma consequência da simbionte que regula parte de sua consciência, mas compensam isso com criatividade e curiosidade insaciável. São também exímios necromantes, um talento que os conecta profundamente às tradições de Necrópole, mas sua maestria nessa arte é usada de forma disciplinada e prática.

 Não possuem uma expectativa de vida definida, tornando sua existência marcada pela imprevisibilidade. Enquanto alguns podem viver por séculos, mantendo suas habilidades e vitalidade, outros veem suas vidas ceifadas em poucos anos, dependendo da interação e harmonia entre seu corpo e a simbionte que os habita. Apesar dessa incerteza, os Thanari têm a capacidade de se reproduzir, e o processo de gestação é surpreendentemente similar ao dos humanos, com um período equivalente de desenvolvimento. Para eles, cada nova vida é um símbolo de esperança e continuidade, enquanto a falta de uma expectativa de vida clara os ensina a valorizar profundamente os momentos que vivem.

 

  Culturalmente, os Thanari se destacam pela união e respeito mútuo, valorizando os conhecimentos compartilhados com outras raças, especialmente os Zatharis, com quem compartilham ideias e avanços. Contudo, enfrentam preconceito de algumas raças devido à sua origem controversa e aparência incomum.  Mesmo assim, são amplamente respeitados nas regiões que entendem a importância de Necrópole e a contribuição dos Thanari para a magia e a ciência. Em Necrópole, a raça encontrou não apenas um lar, mas um reflexo de sua própria essência: um equilíbrio entre a vida, a morte e o infinito mistério da existência.

DIFICULDADE DE INTERPRETAÇÃO

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CRIAÇÃO / INTERPRETAÇÃO

Altura

160 a 180

Variações de Origem

São originais de Necrópole

Não é comum ter Thanaris em outras regiões, por suas aparências não serem tão comuns, mas não impede de morar ou ter nascido em outros lugares.

Características

Simbionte Interno

Aparência Variada

Ausência de Sonhos

Fascinação pelo Céu

Necromantes hábeis

Especialistas em Culinária

Gentis e Educados

Longevidade

Indeterminada

Itens obrigatórios

Pelo menos 2 partes do corpo cadavéricas

CONFLITO

 

 Os Thanari, conhecidos por sua grande gentileza, raramente entram em conflito direto com outras raças. No entanto, sua presença pode causar desconforto entre os Alarions, que, devido à sua sensibilidade única e profunda conexão com a vida, tendem a evitar o contato prolongado com os Thanari. Esse desconforto é frequentemente atribuído à natureza peculiar dos Thanari, que muitos consideram um tanto enigmática.

  Embora enfrentem olhares curiosos ou comentários sutis de algumas raças, a maioria já se acostumou à presença dos Thanari, especialmente nas regiões onde a cultura de Necrópole é amplamente conhecida e aceita. Por parte dos Thanari, eles não se preocupam com essas reações, mantendo uma atitude despreocupada, preferindo focar em suas próprias vidas, em suas tradições únicas.

PONTOS FORTES

 

Gentis e Acolhedores

Apesar de sua aparência, são amistosos e respeitosos.

 

Curiosidade Intelectual

Buscam constantemente aprender, especialmente sobre magia e o cosmos.

 

Recuperação da Larva

A alimentação da simbionte pode curá-los em momentos de necessidade.

Habilidades de Convivência

Adaptáveis socialmente, convivem bem com outras raças.

Empatia com os Zatharics

Estreita relação cultural e de compartilhamento de conhecimento com essa raça.

 

Talento Prático

Suas habilidades em necromancia e culinária os tornam essenciais em várias comunidades.

PONTOS FRACOS

Preconceito Racial

Algumas raças os veem como aberrações, dificultando sua aceitação.

 

Dependência de Carne Crua

Necessitam se alimentar frequentemente de carne crua para manter a simbionte saudável.

 

Imprevisibilidade Vital

Nunca sabem quanto tempo viverão, o que pode gerar ansiedade.

 

Conflito Interno

A simbionte, embora vital, pode causar desconfortos e dores físicas.

 

Aparência Assustadora

Seu visual cadavérico pode gerar medo ou desconfiança em estranhos.

 

Necessidade de Viver em Comunidades

Sentem-se vulneráveis fora de Necrópole ou longe de aliados.

Musica ambiente
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DICAS VALIOSAS

 

  Thanaris são uma raça profundamente complexa, marcada pela dualidade de sua existência. Carregam dentro de si uma simbionte larval que exige carne crua para sobreviver, o que molda tanto seu cotidiano quanto sua visão de mundo. Interpretá-los envolve explorar essa relação única, que pode variar entre um fardo constante ou uma parceria quase instintiva. Sua ausência de sonhos abre espaço para uma conexão especial com o cosmos, e muitos Thanaris se encantam pelas estrelas, buscando nelas respostas para as perguntas mais profundas da vida. Incorporar essa fascinação ao personagem pode criar momentos introspectivos ou até inspirar diálogos filosóficos no jogo. Embora enfrentem preconceito de algumas raças, geralmente respondem com empatia, inteligência ou até humor ácido, o que reflete sua resiliência. Outro aspecto interessante é seu talento inato para a culinária, que pode ser usado para enriquecer a narrativa em momentos de convivência, contrastando com sua aparência mórbida. Jogar como um Thanari é uma oportunidade de explorar a beleza de um personagem que, apesar de suas peculiaridades, traz gentileza, curiosidade e criatividade ao mundo ao seu redor.

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