Pequenos em estatura, mas gigantes em engenhosidade, os Tylloris são conhecidos por sua energia inesgotável e mentes brilhantes. Eles são exímios engenheiros e construtores, capazes de criar máquinas complexas e estruturas impressionantes mesmo com recursos limitados. Seu talento para a invenção e a arquitetura é uma de suas maiores marcas, transformando até os cenários mais inóspitos em lares acolhedores ou verdadeiras fortalezas.

  Apesar de sua aparência adorável e espírito jovial, os Tylloris têm um traço peculiar: são notoriamente cleptomaníacos. Obcecados por objetos valiosos, relíquias antigas e tesouros, eles farão praticamente qualquer coisa para adquirir algo que considerem precioso. Essa paixão pelo brilho e pelo raro os torna aventureiros incansáveis, mas também um pouco imprevisíveis, já que seu amor por colecionar pode colocá-los em situações delicadas — ou mesmo levá-los a tomar decisões moralmente questionáveis.

  Os Tylloris foram os primeiros exploradores de Tarvallon, e sua história é repleta de bravura e curiosidade. Eles participaram de inúmeras caravanas de expedição, desvendando mistérios, resolvendo enigmas e coletando artefatos enigmáticos espalhados pelo mundo. Para eles, a descoberta e a aventura são combustíveis essenciais para a vida, mesmo que isso frequentemente os coloque em situações perigosas, como acidentes ou perseguições por criaturas famintas.

  Curiosamente, é comum que os Tylloris nasçam em pares ou até como trigêmeos. Essa característica intriga até os mais sábios estudiosos, já que a origem desse fenômeno ainda é desconhecida. No entanto, o que se sabe é que os laços entre irmãos Tylloris são extremamente fortes, com uma conexão que parece transcender o físico.

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  Entre os mistérios mais intrigantes ligados aos Tylloris está o seu acesso exclusivo a portais em antigos cogumelos gigantes espalhados por Tarvallon. Apenas os Tylloris conseguem ativar esses portais, um fenômeno que eles acreditam ser um presente de Ymir. Dizem que os portais conectam lugares distantes, concedendo aos Tylloriss uma vantagem única como exploradores e guardiões de segredos antigos. Este vínculo com os cogumelos sagrados reforça a crença de que os Tylloris possuem uma conexão especial com as forças primordiais do mundo.

  Para os Tylloris, a morte é uma experiência profundamente melancólica. Quando um deles perece, seus irmãos, não importa onde estejam, sentem essa perda como uma ferida compartilhada. É um momento de luto único, marcado por uma tristeza que contrasta fortemente com o espírito alegre e vivaz que define sua espécie. Esse talvez seja o único instante em que se vê um Tyllori diferente do que ele costuma ser, deixando transparecer sua fragilidade emocional diante da perda.

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  A essência dos Tylloris permanece vibrante, perpetuando seu legado como exploradores, inventores e guardiões de Tarvallon.